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Última actualização: 2024-09-09
Estimado cliente, agradecemos que se dirija a agência mais próxima do MAIS para actualização dos seus dados, de maneira a que lhe seja atribuído o NUIB. Aproveitamos para informar que a partir do 16.09.2024, não poderá fazer nenhuma transação bancária enquanto não tiver NUIB.
Última actualização: 2024-05-21
O que é NUIB?
NUIB é o Número Único de Identificação Bancária atribuído pelo Banco de Moçambique a todos clientes do Sistema Financeiro Nacional que tenham os dados devidamente actualizados.
A partir do dia 01 de Junho de 2024 o NUIB será usado em qualquer transação como identificador bancário do cliente no sistema financeiro nacional. Pelo que é importante conhecer e conservar o seu NUIB.
Para mais informações dirija-se a qualquer agência do MAIS, S.A mais próxima de si.
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Última actualização: 2025-01-17
A Associação Industrial de Moçambique (AIMO) diz que a vandalização das indústrias ou fábricas no âmbito da tensão pós-eleitoral compromete investimentos futuros para o sector e, sobretudo, a cadeia de fornecimento de bens essenciais à população e a sobrevivência de milhares de famílias, que dependem dessas indústrias.
Parte da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), a AIMO explica que a perda de confiança pelos investidores nacionais e internacionais representa um enorme risco, para o custo de vida dos moçambicanos, o que pode agravar ainda mais a situação de desemprego. A Associação entende ainda que a destruição do património industrial compromete as suas acções no desenvolvimento industrial e o seu compromisso no crescimento económico, para o bem-estar actual e futuro dos moçambicanos.
“Os processos de industrialização permitem a criação das melhores condições de vida das populações, tanto através da geração de emprego, como através da urbanização, com a criação das infra-estruturas necessárias para o funcionamento da indústria, como a estrada, a energia eléctrica, a água, as comunicações, o transporte, os centros de formação, os mercados, os hospitais, residências, etc.”, afirma o Presidente da AIMO, Rogério Samo Gudo, citado em comunicado.
Na nota, a AIMO expressa a sua total solidariedade às empresas, sejam elas membros ou não, que foram vítimas de actos de vandalismo. Reconhece os impactos profundos da vandalização na continuidade das operações de produção, no bem-estar dos seus colaboradores, bem como no desenvolvimento do tecido industrial. Solidariza-se também com as famílias que viram os seus membros morrer nas manifestações.
Contudo, a AIMO não detalha o impacto das manifestações no tecido industrial, nomeadamente, o número das indústrias ou fábricas afectadas, o grau de vandalização e o actual estágio após a destruição. No comunicado não constam também os prejuízos acumulados pela vandalização e saque de bens. Contudo, em contacto com “Carta” o vice-presidente da AIMO, Mubarak Abdulrazak explicou que a Associação continua a recolher as informações em coordenação com a CTA, para posterior publicação.
Ainda assim, a Associação reafirma o seu compromisso de trabalhar em conjunto, para encontrar a melhor forma de mitigar os danos sofridos e apoiar na reconstrução das unidades indústrias afectadas. Reitera que o sector industrial é um dos pilares do desenvolvimento sócio-económico do país, e apela para que seja protegido e preservado como instrumento de desenvolvimento e prosperidade nacional.
A AIMO apela a todos os moçambicanos, para que se abstenham de actos de violência e optem pelo diálogo e por meios pacíficos para resolver quaisquer divergências. Apela também ao novo Governo à criação do programa de reabilitação e recuperação industrial, como forma de resgatar rapidamente a confiança do empresariado e o restabelecimento dos postos de trabalho, para reduzir a deterioração do tecido social.
Última actualização: 2024-05-28
O Banco de Moçambique decidiu reduzir a taxa de juro de política monetária, taxa MIMO, de 15,75% para 15,00%. Em conferência de imprensa, o Governador do Banco Central, Rogério Zandamela, explicou que a decisão é sustentada pela contínua consolidação das perspectivas de inflação em um dígito, no médio prazo, num contexto em que a avaliação dos riscos e incertezas associados às projecções mantém-se favorável.
A última sessão do Comité de Política Monetária (CPMO) foi precedida pela reunião do Comité de Estabilidade e Inclusão Financeira do Banco de Moçambique, que fez uma avaliação da evolução do risco sistémico e principais vulnerabilidades, e concluiu que o sistema financeiro nacional continua estável e resiliente.
Segundo Zandamela, as perspectivas de inflação mantêm-se em um dígito no médio prazo, reflectindo, sobretudo, a estabilidade do Metical, o reflexo das medidas tomadas pelo CPMO, e o impacto menos gravoso dos conflitos geopolíticos sobre a cadeia logística e preços das mercadorias no mercado internacional. Em Abril de 2024, a inflação anual fixou-se em 3,3%, após 3,0% em Março.
“O sector bancário mantém-se sólido, capitalizado e resiliente. Em Março de 2024, o rácio de solvabilidade fixou-se em 25,1%, acima do mínimo regulamentar de 12,0%, e o rácio de liquidez foi de 50,2%, igualmente acima do nível regulamentar de 25,0%. O teste de esforço de solvência macro-prudencial, que consiste na simulação de choques para avaliar a resiliência do sector bancário, mostrou que este sector tem reservas de capitais suficientes para absorver potenciais perdas e manter-se sólido e capitalizado no médio prazo”, disse o Governador.
Falando a jornalistas e a funcionários do Banco de Moçambique, Zandamela disse ainda que o risco sistémico, que avalia o potencial efeito de contágio decorrente de perturbações no sistema bancário, é moderado. Este comportamento reflecte a recuperação gradual da actividade económica, a estabilidade do Metical e a recente evolução da inflação.
Entretanto, o CPMO notou o aumento da exposição do sector bancário ao endividamento público. Zandamela disse que a dívida pública interna, excluindo os contratos de mútuo e de locação e as responsabilidades em mora, situa-se em 361,8 mil milhões de Meticais, o que representa um aumento de 49,5 mil milhões de Meticais em relação a Dezembro de 2023.
Por fim, o Governador do Banco de Moçambique assegurou que o CPMO continuará com o processo de normalização da taxa MIMO no médio prazo, tendo, porém, ressalvado que o ritmo e a magnitude continuarão a depender das perspectivas de inflação, bem como da avaliação dos riscos e incertezas subjacentes às projecções do médio prazo.
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